História da Roda Gigante

O primeiro exemplo de roda-gigante foi a “sobe-e-desce”, um aparelho primitivo, girado à mão, fabricado em meados do século 17 e ainda é usado em algumas partes do mundo. A roda-gigante de “Ferris” foi batizada em homenagem a George Washington Gale Ferris, Jr., Que projetou uma roda-gigante de 80 metros para a Exposição Mundial de Colombo de Chicago EUA em1893. Esta roda-gigante pesava 2000 toneladas e podia levar 2.160 pessoas por vez. A roda de Ferris foi a maior atração da exposição, elevando-se a 80 metros de altura e impulsionada por dois motores a vapor de 1000 HP. Ela tinha 36 cabines, cada uma do tamanho de um ônibus escolar e capaz de acomodar 60 pessoas (20 sentadas e 40 de pé). Levava 20 minutos para que a roda desse duas voltas – a primeira fazendo seis paradas, para permitir que os passageiros entrassem e saíssem, e a segunda uma revolução sem paradas – um passeio que custava 50 centavos de dólar por pessoa. A roda foi movida duas vezes após a feira de 1893 e foi finalmente destruída (através de demolição controlada) em 1904, após ser usada na exposição de St. Louis desse ano. Com 70 toneladas, seu eixo era a maior peça de aço forjado da época. Ela tinha 26 andares de altura, apenas um quarto da altura da Torre Eiffel.
London Eye (“Olho de Londres”)
Levou sete anos e a habilidade de centenas de pessoas, de cinco países, para tornar realidade a London Eye. Seu projeto é semelhante a uma enorme roda de bicicleta, com um eixo e cubo central conectados a aros externos e internos através de raios feitos de cabos. Ela é mais de 200 vezes maior do que uma roda de bicicleta normal. Se colocados um atrás do outro, os 80 raios se estenderiam por seis quilômetros. O eixo que suporta a estrutura da roda tem 23 metros de comprimento – a altura de nove das clássicas cabines telefônicas vermelhas de Londres. O peso do eixo e cubo é de 330 toneladas – equivalente a 49 ônibus de dois andares e 20 vezes mais pesado do que o Big Ben. Cerca de 1.700 toneladas de aço foram usadas na construção da London Eye. Ela foi transportada de barcaça pelo Rio Tâmisa em seções, sendo montada na margem Sul do mesmo. Levou uma semana para levá-la da posição horizontal até que ela ficasse totalmente na vertical. A tecnologia empregada foi a mesma usada para erguer torres de perfuração de petróleo no Mar do Norte. A London Eye é muitas vezes vista como uma roda-gigante. Mas esse não é o caso: em primeiro lugar, as cápsulas são totalmente fechada e têm ar-condicionado; além disso, as cápsulas são posicionadas no lado de fora da estrutura da roda e são totalmente motorizadas; e por fim, toda a estrutura é sustentada por uma armação em forma de A, apenas em um dos lados.
Mas como ela funciona? A London Eye usa dois tipos de cabos: os cabos da roda e os cabos de brandal. Os cabos da roda incluem 16 cabos de rotação do aro e 64 cabos dos raios. Esses são semelhantes a raios de roda de bicicleta, estendendo-se do cubo ao aro. Existem seis cabos de brandal, que estão localizados na fundação de compressão. A fundação de compressão está situada debaixo das pernas da armação em forma de A. Ela exigiu 2200 toneladas de concreto e 44 estacas de concreto – cada uma com 33 metros de profundidade. A fundação de tensão, que segura os cabos de brandal, usou 1200 toneladas de concreto. Os principais elementos do cubo e do eixo foram fabricados em aço fundido. O eixo era grande demais para ser fundido em uma única peça. Por isso, precisou ser produzido em oito seções menores. Duas outras peças fundidas, na forma de anéis gigantes, formam o principal elemento estrutural do cubo. O cubo inclui um tubo de aço laminado, que forma o espaçador que mantém os anéis separados. Toda a fundição foi realizada pela Skoda Steel.
Fonte:https://projetorodagigante.wordpress.com

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